domingo, 7 de dezembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: ROSELI DE SÁ E ANA PAULA MOREIRA
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA




AVALIAÇÃO/PROGRESSÃO

A avaliação "é como um julgamento de valor sobre manifestações
relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão". Ou seja,
ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando,
conseqüentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
Luckesi (1996,
p. 33),


Na última década, a avaliação educacional passou a ocupar um lugar central nas políticas públicas de educação no Brasil, em documentos oficiais sobre parâmetros e diretrizes para a educação básica. Do ponto de vista teórico, ampliou-se bastante o conjunto de referências sobre ações e estratégias de avaliação, em todas as formas de organização escolar do processo de ensino aprendizagem.
Abordo aqui em minha síntese importantes aspectos do progresso continuada. Sabemos dos efeitos negativos que a retenção causa no aluno no que se refere à sua auto-estima e às aprendizagens futuras. Aponto também, o fato de que a repetência tem sido uma das grandes responsáveis pela evasão escolar. O caráter inovador da progressão continuada envolve uma mudança profunda de concepção sobre o ensino aprendizagem e avaliação. É importante ter conhecimento de que uma boa avaliação deve servir de fato ao desenvolvimento de aprendizagem. Respeitar os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno, garante uma nova vida escolar de sucesso e confiante em sua capacidade, eis o principal objetivo da progressão continuada.
Falando em pouco da dimensão técnica ou burocrática da avaliação tem como função a regulação dos recortes dos tempos escolares (seja um ciclo ou uma série), apresenta um classificatório, somativo, controlador, com o objetivo de certificação ou atendimento ao registro formal exigido pela instituição e pelo sistema. Envolve sistema fechados dominantes em nossa tradição pedagógica, traduzidos em resultados quantitativos que determinam a promoção ou a reprovação dos alunos. Ao ler “Lei sim, Rígida não, ou a mão do Senador”. Com essa reflexão que a escola pode classificar os alunos, inclusive quando se trata de transferências entre estabelecimentos situados no país e o exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
Bom para melhor esclarecimento, nada como Pedro Demo para clarear as idéias. “Se um aluno transferido Manifestar aptidão superior à série em que está formalmente matriculado, poderá ser reclassificado para cima, ou para baixo dependendo , de novo, da situação de aprendizagem. É nessa perspectiva aprofundada ainda mais no início II DO Art.24, ao permitir que a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental. Diante da leitura e pesquisas feitas, venho confirmar um passo decisivo para o avanço da reflexão em torno do progresso continuada que se configurou no capítulo das Diretrizes e Bases (Brasil, 1996).

Nenhum comentário: