domingo, 7 de dezembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: ROSELI DE SÁ E ANA PAULA MOREIRA
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA


Ao realizar algumas leituras distribuído na aula da professora Roseli,textos esses de Noblat, Nina Horta, e também alguns livros de memórias de Pablo Neruda e Mariza Lajolo e nas discussões durante os encontros, é que percebi no meu memorial o quanto ele precisa ser analisado e se necessário refazê-lo.
Acredito que com os conhecimentos adquiridos, posso aprimorar o meu memorial, fazendo assim uma leitura crítica, apontando alguns pontos a serem acrescidos ou suprimidos no meu memorialdurante o ciclo I.



LISTAGEM DE ANALISE DO MEMORIAL
GIL SOUZA


Ao ler o meu Memorial, cheguei à conclusão de que deve permanecer:

 Toda a história narrada
 Estilo próprio
 O tema

O que deve ser ampliado:

 Conteúdo- Deve ser ampliado com mais conhecimentos, acrescentando novas vivências e acontecimentos durante o curso
Gramática- Deve ser revista e melhorada, pois é preciso rever e refazer para melhorar.
 A estética deve ampliada com mais parágrafos;
 Ortografia
 Palavras que se adaptem ao meu registro no memorial
 Aprofundar na linguagem acadêmica.
 Acrescentar fatos buscados na memória com ficção, emoção e verdade
 Mais citações
 Os conhecimentos teóricos
 A escala de abordagem deve ser ampliada, pois não consegui fazer essa contextualização do micro e do macro dentro de minhas produções

O que deve ser retirado:

 Pontuação em excesso.
 Repetição de palavras
 Os erros em geral

IRECE,2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: FABRIZIA PIRES DE OLIVEIRA
GELIT: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA




Viajando ao Mundo da
“a menina que roubava livros”


O melhor jeito de quebrar a resistência é realizando projetos maravilhosos na escola e explicando a esses colegas como se faz para as coisas acontecerem (SIGNORELLI, Vinicius. Nova Escola-edição 146 - out/2001)
Afirma o consultor do programa Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação, Vinicius Signorelli que “trabalhar com projetos significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. Significa, ainda, ensinar formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho em direção aos objetivos finais é avaliado permanentemente de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e implementam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões”. Olhando por esse lado vejo o quanto ele está correto, pois é por esse caminho que estou tentando realizar meu trabalho como educadora, buscando socializar minha aprendizagem no Curso de Pedagogia com minha prática em sala de aula. E para que tudo isso viesse à tona fez-se necessário uma viajem no mundo da leitura com o livro, A Menina que Roubava Livros de Mark us Zusak, onde foram realizadas atividades prazerosas, compartilhando cada momento vivido na história de uma criança que de alguma forma demonstrava uma atração fortíssima por livros ao chegar ao ponto realizar roubos. A garota chamada Liesel , a principal personagem, a ladrona de livros encontrou com a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que ela própria nos contasse a sua história. Ela teve a sua vida salva diariamente pelas palavras, por isso afirmo que Liesel é a nossa narradora.
Ao realizar a leitura desse livro percebi o quanto é importantíssimo para o aluno a socialização coletiva das leituras realizadas, pois a cada encontro discutido, vi o envolvimento dos cursistas ao demonstrar ao público como é gosto ler por prazer e não por obrigação; pois essa é proposta do GELIT; ler por prazer.
Ao pegar na caneta para dar continuidade aos meus registros diários, veio em minha mente o pensamento do grande Augusto Jorge Cury (1958) confirmando todas as minhas conclusões diante da pratica de leitura.
A maior aventura de um ser humano é viajar,E a maior viagem que alguém pode empreenderÉ para dentro de si mesmo.E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhasE descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Jorge Cury
E para ampliação desse trabalho de leitura, foi sugerido pela orientadora do GELIT A Menina Que Roubava Livros a professora Fabrizia Pires de Oliveira da atividade 2107. Ela pediu que cada cursista levasse para sua sala de aula uma proposta de leitura, fazendo uso de projetos. Pensei em trabalhar com um projeto de leitura elaborado e desenvolvido pela turma do 4º B da Escola Municipal Pedro.
O projeto foi elaborado e executado com bastante sucesso. O projeto de leitura Música no Ar teve início no mês de setembro do ano em curso. Foi feito uma apresentação coletiva envolvendo todas as turmas da escola. As turmas do grupo 09 juntamente com os grupos 10 realizaram, uma abertura com a participação de alunos da alfabetização e as demais turmas. Esse projeto veio com o intuito de promover momentos prazerosos de leitura durante todo o andamento e desenvolvimento do mesmo. Percebi o quanto os alunos progrediram em relação à leitura, pois o intuito desse trabalho como já falei na minha fala anterior é ler por prazer e não por obrigação. Quando apresentei a proposta do projeto, relatando a importância da leitura que é muito mais do que ouvir, é ler, cantar e apreciar de forma prazerosa, o que precisa ser compreendido por nossos alunos. Vi o quanto eles tiveram um olhar diferente em relação à leitura de sala de aula, pois os mesmos demonstram entusiasmo, trazendo para o ambiente de estudo várias cópias de letras musicais de autores diferentes, e com essas cópias promovi na sala um varal de leitura, e um banco de textos com as biografias de cada cantor ali apresentado através da música.
Varal de leitura
Sou eu que vou seguivocêDo primeiro rabiscoAté o be-a-bá.Em todos os desenhosColoridos vou estarA casa, a montanhaDuas nuvens no céuE um sol a sorrir no papel...
Toquinho
Também realizei várias atividades que levou a turma a crescer tanto na leitura quanto na escrita, pois busquei associar uma coisa com a outra; Já que ninguém consegue ler sem que algo esteja escrito.
Levei ao conhecimento da turma, a história da música, sua origem e sua evolução; mostrando assim, o objetivo do estudo da história da música. Com esses conteúdos os alunos foram em busca das fontes e levantamento de dados através de pesquisas feitas durante o desenvolvimento do projeto.
No dia 12 de Novembro do ano em curso, esse projeto foi apresentado aos cursista da UFBA e à professora Fabrizia. Diante de todo processo de desenvolvimento e envolvimento da turma, percebo todos esses atributos colocados por Vinicius Signorelli na sua fala anterior. Ao apresentar a idéia de trabalhar com música em Língua Portuguesa, percebi que os alunos ficaram bem empolgados com a elaboração do projeto, pois tentei mostrar pra turma a importância que a música traz para a nossa vida, nosso cotidiano. E pensando assim, o projeto Música no Ar nasceu com o intuito de promover momentos de leituras com atividades envolventes e diversas, proporcionar momentos de mais conhecimento sobre a música e suas histórias tornando mais dinâmica a aprendizagem.
Sendo assim, o projeto Música no Ar foi um convite à aprendizagem de maneira mais dinâmica, mais alegre, compartilhada e significativa, já que vários ritmos musicais fazem parte da vida cotidiana de nossas crianças . Concluindo esse trabalho venho afirmar o quanto foi gostoso o projeto Música no Ar, acredito que ele veio apresentar maior criatividade, desenvolvimento, pronuncia, compreensão e expressão para todos os envolvidos



Socialização do projeto Música no Ar





Viajar pela leitura
Viajar pela leiturasem rumo, sem intenção.Só para viver a aventuraque é ter um livro nas mãos.É uma pena que só saiba dissoquem gosta de ler.Experimente!Assim sem compromisso,você vai me entender.Mergulhe de cabeça na imaginação!
Clarice Pacheco

A Menina que Roubava Livros


A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, no original) é um romance do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2006. No Brasil, ele foi lançado em março de 2007 pela editora Intrínseca, e foi traduzido por Vera Ribeiro.
A narradora é a própria Morte. Ela encontra Liesel Meminger (personagem principal) várias vezes durante a história, e quase sempre a observa - quando não está muito ocupada recolhendo as almas durante as guerras.

Enredo


A menina que roubava livros conta a história de Liesel Meminger, uma menina que foi adotada por Hans e Rosa Hubermann após a morte de seu irmão mais novo.
Logo no primeiro capítulo ela se encontra com a narradora do livro: a Morte, que ao longo da narração observa atentamente a vida de Liesel, isto é, observa a vida da menina enquanto não está ocupada recolhendo as almas.
Ela passa a viver na Rua Himmel, nº 33 em uma área pobre da cidade de Molching, em plena Alemanha dominada comandada por Hitler. Liesel chegou à Rua Himmel em 1939, onde viveu até 1943. Seu pai de criação,Hans, a ensina a ler, assim a garota vai tomando um enorme gosto pela leitura. Nesse período, Liesel começa a roubar alguns livros para satisfazer sua ânsia em ler, em uma de suas tentativas de roubo a qual acontece no dia do aniversário do Führer (Hiltler), quando acontece uma queima de objetos judeus, é aí então que Liesel ousa roubar um livro da fogueira.
Na maioria de seus roubos está acompanhada por Rudy Steiner, um menino que mora na mesma rua que ela (seu vizinho), e que desde que a conheceu se apaixonou por Liesel.
A guerra e os temores que ela traz, tornam o enredo o mais humano possível, trazendo para nós uma visão diferente do que era não ser judeu mas ter princípios humanos em plena Alemanha dominada pelo nazismo na Segunda Guerra Mundial.
Conforme a história vai se desenrolando, outros personagens, como Max Vandenburg, filho de um amigo de Hans Hubermann, vão se tornando importantes.
Personagens;

Liesel Meminger;
Hans Hubermann;
Rosa Hubermann;
Max Vandenburg;
Rudy Steiner;
Frau Holtzapfel;
Frau Diller;
Ilsa Hermann

IRECE,2008



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: ROSELI DE SÁ E ANA PAULA MOREIRA
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA




AVALIAÇÃO/PROGRESSÃO

A avaliação "é como um julgamento de valor sobre manifestações
relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão". Ou seja,
ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando,
conseqüentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
Luckesi (1996,
p. 33),


Na última década, a avaliação educacional passou a ocupar um lugar central nas políticas públicas de educação no Brasil, em documentos oficiais sobre parâmetros e diretrizes para a educação básica. Do ponto de vista teórico, ampliou-se bastante o conjunto de referências sobre ações e estratégias de avaliação, em todas as formas de organização escolar do processo de ensino aprendizagem.
Abordo aqui em minha síntese importantes aspectos do progresso continuada. Sabemos dos efeitos negativos que a retenção causa no aluno no que se refere à sua auto-estima e às aprendizagens futuras. Aponto também, o fato de que a repetência tem sido uma das grandes responsáveis pela evasão escolar. O caráter inovador da progressão continuada envolve uma mudança profunda de concepção sobre o ensino aprendizagem e avaliação. É importante ter conhecimento de que uma boa avaliação deve servir de fato ao desenvolvimento de aprendizagem. Respeitar os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno, garante uma nova vida escolar de sucesso e confiante em sua capacidade, eis o principal objetivo da progressão continuada.
Falando em pouco da dimensão técnica ou burocrática da avaliação tem como função a regulação dos recortes dos tempos escolares (seja um ciclo ou uma série), apresenta um classificatório, somativo, controlador, com o objetivo de certificação ou atendimento ao registro formal exigido pela instituição e pelo sistema. Envolve sistema fechados dominantes em nossa tradição pedagógica, traduzidos em resultados quantitativos que determinam a promoção ou a reprovação dos alunos. Ao ler “Lei sim, Rígida não, ou a mão do Senador”. Com essa reflexão que a escola pode classificar os alunos, inclusive quando se trata de transferências entre estabelecimentos situados no país e o exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
Bom para melhor esclarecimento, nada como Pedro Demo para clarear as idéias. “Se um aluno transferido Manifestar aptidão superior à série em que está formalmente matriculado, poderá ser reclassificado para cima, ou para baixo dependendo , de novo, da situação de aprendizagem. É nessa perspectiva aprofundada ainda mais no início II DO Art.24, ao permitir que a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental. Diante da leitura e pesquisas feitas, venho confirmar um passo decisivo para o avanço da reflexão em torno do progresso continuada que se configurou no capítulo das Diretrizes e Bases (Brasil, 1996).