domingo, 7 de dezembro de 2008
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: ROSELI DE SÁ E ANA PAULA MOREIRA
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA
Ao realizar algumas leituras distribuído na aula da professora Roseli,textos esses de Noblat, Nina Horta, e também alguns livros de memórias de Pablo Neruda e Mariza Lajolo e nas discussões durante os encontros, é que percebi no meu memorial o quanto ele precisa ser analisado e se necessário refazê-lo.
Acredito que com os conhecimentos adquiridos, posso aprimorar o meu memorial, fazendo assim uma leitura crítica, apontando alguns pontos a serem acrescidos ou suprimidos no meu memorialdurante o ciclo I.
LISTAGEM DE ANALISE DO MEMORIAL
GIL SOUZA
Ao ler o meu Memorial, cheguei à conclusão de que deve permanecer:
Toda a história narrada
Estilo próprio
O tema
O que deve ser ampliado:
Conteúdo- Deve ser ampliado com mais conhecimentos, acrescentando novas vivências e acontecimentos durante o curso
Gramática- Deve ser revista e melhorada, pois é preciso rever e refazer para melhorar.
A estética deve ampliada com mais parágrafos;
Ortografia
Palavras que se adaptem ao meu registro no memorial
Aprofundar na linguagem acadêmica.
Acrescentar fatos buscados na memória com ficção, emoção e verdade
Mais citações
Os conhecimentos teóricos
A escala de abordagem deve ser ampliada, pois não consegui fazer essa contextualização do micro e do macro dentro de minhas produções
O que deve ser retirado:
Pontuação em excesso.
Repetição de palavras
Os erros em geral
IRECE,2008
PROFESSORA: FABRIZIA PIRES DE OLIVEIRA
GELIT: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
CURSISTA: GILDETE RIBEIRO DE SOUZA
Viajando ao Mundo da
“a menina que roubava livros”
Afirma o consultor do programa Parâmetros em Ação, do Ministério da Educação, Vinicius Signorelli que “trabalhar com projetos significa dar aos alunos a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade. Significa, ainda, ensinar formas de elaborar cronogramas com objetivos parciais, nos quais o trabalho em direção aos objetivos finais é avaliado permanentemente de modo a corrigir erros de processo ou mesmo de planejamento. Alunos que planejam e implementam projetos aprendem a analisar dados, considerar situações e tomar decisões”. Olhando por esse lado vejo o quanto ele está correto, pois é por esse caminho que estou tentando realizar meu trabalho como educadora, buscando socializar minha aprendizagem no Curso de Pedagogia com minha prática em sala de aula. E para que tudo isso viesse à tona fez-se necessário uma viajem no mundo da leitura com o livro, A Menina que Roubava Livros de Mark us Zusak, onde foram realizadas atividades prazerosas, compartilhando cada momento vivido na história de uma criança que de alguma forma demonstrava uma atração fortíssima por livros ao chegar ao ponto realizar roubos. A garota chamada Liesel , a principal personagem, a ladrona de livros encontrou com a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que ela própria nos contasse a sua história. Ela teve a sua vida salva diariamente pelas palavras, por isso afirmo que Liesel é a nossa narradora.
Ao realizar a leitura desse livro percebi o quanto é importantíssimo para o aluno a socialização coletiva das leituras realizadas, pois a cada encontro discutido, vi o envolvimento dos cursistas ao demonstrar ao público como é gosto ler por prazer e não por obrigação; pois essa é proposta do GELIT; ler por prazer.
Ao pegar na caneta para dar continuidade aos meus registros diários, veio em minha mente o pensamento do grande Augusto Jorge Cury (1958) confirmando todas as minhas conclusões diante da pratica de leitura.
A maior aventura de um ser humano é viajar,E a maior viagem que alguém pode empreenderÉ para dentro de si mesmo.E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhasE descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Jorge Cury
E para ampliação desse trabalho de leitura, foi sugerido pela orientadora do GELIT A Menina Que Roubava Livros a professora Fabrizia Pires de Oliveira da atividade 2107. Ela pediu que cada cursista levasse para sua sala de aula uma proposta de leitura, fazendo uso de projetos. Pensei em trabalhar com um projeto de leitura elaborado e desenvolvido pela turma do 4º B da Escola Municipal Pedro.
O projeto foi elaborado e executado com bastante sucesso. O projeto de leitura Música no Ar teve início no mês de setembro do ano em curso. Foi feito uma apresentação coletiva envolvendo todas as turmas da escola. As turmas do grupo 09 juntamente com os grupos 10 realizaram, uma abertura com a participação de alunos da alfabetização e as demais turmas. Esse projeto veio com o intuito de promover momentos prazerosos de leitura durante todo o andamento e desenvolvimento do mesmo. Percebi o quanto os alunos progrediram em relação à leitura, pois o intuito desse trabalho como já falei na minha fala anterior é ler por prazer e não por obrigação. Quando apresentei a proposta do projeto, relatando a importância da leitura que é muito mais do que ouvir, é ler, cantar e apreciar de forma prazerosa, o que precisa ser compreendido por nossos alunos. Vi o quanto eles tiveram um olhar diferente em relação à leitura de sala de aula, pois os mesmos demonstram entusiasmo, trazendo para o ambiente de estudo várias cópias de letras musicais de autores diferentes, e com essas cópias promovi na sala um varal de leitura, e um banco de textos com as biografias de cada cantor ali apresentado através da música.
Varal de leitura
Sou eu que vou seguivocêDo primeiro rabiscoAté o be-a-bá.Em todos os desenhosColoridos vou estarA casa, a montanhaDuas nuvens no céuE um sol a sorrir no papel...
Toquinho
Também realizei várias atividades que levou a turma a crescer tanto na leitura quanto na escrita, pois busquei associar uma coisa com a outra; Já que ninguém consegue ler sem que algo esteja escrito.
Levei ao conhecimento da turma, a história da música, sua origem e sua evolução; mostrando assim, o objetivo do estudo da história da música. Com esses conteúdos os alunos foram em busca das fontes e levantamento de dados através de pesquisas feitas durante o desenvolvimento do projeto.
No dia 12 de Novembro do ano em curso, esse projeto foi apresentado aos cursista da UFBA e à professora Fabrizia. Diante de todo processo de desenvolvimento e envolvimento da turma, percebo todos esses atributos colocados por Vinicius Signorelli na sua fala anterior. Ao apresentar a idéia de trabalhar com música em Língua Portuguesa, percebi que os alunos ficaram bem empolgados com a elaboração do projeto, pois tentei mostrar pra turma a importância que a música traz para a nossa vida, nosso cotidiano. E pensando assim, o projeto Música no Ar nasceu com o intuito de promover momentos de leituras com atividades envolventes e diversas, proporcionar momentos de mais conhecimento sobre a música e suas histórias tornando mais dinâmica a aprendizagem.
Sendo assim, o projeto Música no Ar foi um convite à aprendizagem de maneira mais dinâmica, mais alegre, compartilhada e significativa, já que vários ritmos musicais fazem parte da vida cotidiana de nossas crianças . Concluindo esse trabalho venho afirmar o quanto foi gostoso o projeto Música no Ar, acredito que ele veio apresentar maior criatividade, desenvolvimento, pronuncia, compreensão e expressão para todos os envolvidos
Socialização do projeto Música no Ar
Viajar pela leitura
Viajar pela leiturasem rumo, sem intenção.Só para viver a aventuraque é ter um livro nas mãos.É uma pena que só saiba dissoquem gosta de ler.Experimente!Assim sem compromisso,você vai me entender.Mergulhe de cabeça na imaginação!
Clarice Pacheco
A Menina que Roubava Livros
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, no original) é um romance do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2006. No Brasil, ele foi lançado em março de 2007 pela editora Intrínseca, e foi traduzido por Vera Ribeiro.
A narradora é a própria Morte. Ela encontra Liesel Meminger (personagem principal) várias vezes durante a história, e quase sempre a observa - quando não está muito ocupada recolhendo as almas durante as guerras.
Enredo
A menina que roubava livros conta a história de Liesel Meminger, uma menina que foi adotada por Hans e Rosa Hubermann após a morte de seu irmão mais novo.
Logo no primeiro capítulo ela se encontra com a narradora do livro: a Morte, que ao longo da narração observa atentamente a vida de Liesel, isto é, observa a vida da menina enquanto não está ocupada recolhendo as almas.
Ela passa a viver na Rua Himmel, nº 33 em uma área pobre da cidade de Molching, em plena Alemanha dominada comandada por Hitler. Liesel chegou à Rua Himmel em 1939, onde viveu até 1943. Seu pai de criação,Hans, a ensina a ler, assim a garota vai tomando um enorme gosto pela leitura. Nesse período, Liesel começa a roubar alguns livros para satisfazer sua ânsia em ler, em uma de suas tentativas de roubo a qual acontece no dia do aniversário do Führer (Hiltler), quando acontece uma queima de objetos judeus, é aí então que Liesel ousa roubar um livro da fogueira.
Na maioria de seus roubos está acompanhada por Rudy Steiner, um menino que mora na mesma rua que ela (seu vizinho), e que desde que a conheceu se apaixonou por Liesel.
A guerra e os temores que ela traz, tornam o enredo o mais humano possível, trazendo para nós uma visão diferente do que era não ser judeu mas ter princípios humanos em plena Alemanha dominada pelo nazismo na Segunda Guerra Mundial.
Conforme a história vai se desenrolando, outros personagens, como Max Vandenburg, filho de um amigo de Hans Hubermann, vão se tornando importantes.
Liesel Meminger;
Hans Hubermann;
Rosa Hubermann;
Max Vandenburg;
Rudy Steiner;
Frau Holtzapfel;
Frau Diller;
Ilsa Hermann
IRECE,2008
AVALIAÇÃO/PROGRESSÃO
Na última década, a avaliação educacional passou a ocupar um lugar central nas políticas públicas de educação no Brasil, em documentos oficiais sobre parâmetros e diretrizes para a educação básica. Do ponto de vista teórico, ampliou-se bastante o conjunto de referências sobre ações e estratégias de avaliação, em todas as formas de organização escolar do processo de ensino aprendizagem.A avaliação "é como um julgamento de valor sobre manifestações
relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão". Ou seja,
ela implica um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando,
conseqüentemente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo.
Luckesi (1996,
p. 33),
Abordo aqui em minha síntese importantes aspectos do progresso continuada. Sabemos dos efeitos negativos que a retenção causa no aluno no que se refere à sua auto-estima e às aprendizagens futuras. Aponto também, o fato de que a repetência tem sido uma das grandes responsáveis pela evasão escolar. O caráter inovador da progressão continuada envolve uma mudança profunda de concepção sobre o ensino aprendizagem e avaliação. É importante ter conhecimento de que uma boa avaliação deve servir de fato ao desenvolvimento de aprendizagem. Respeitar os ritmos individuais de aprendizagem de cada aluno, garante uma nova vida escolar de sucesso e confiante em sua capacidade, eis o principal objetivo da progressão continuada.
Falando em pouco da dimensão técnica ou burocrática da avaliação tem como função a regulação dos recortes dos tempos escolares (seja um ciclo ou uma série), apresenta um classificatório, somativo, controlador, com o objetivo de certificação ou atendimento ao registro formal exigido pela instituição e pelo sistema. Envolve sistema fechados dominantes em nossa tradição pedagógica, traduzidos em resultados quantitativos que determinam a promoção ou a reprovação dos alunos. Ao ler “Lei sim, Rígida não, ou a mão do Senador”. Com essa reflexão que a escola pode classificar os alunos, inclusive quando se trata de transferências entre estabelecimentos situados no país e o exterior, tendo como base as normas curriculares gerais.
Bom para melhor esclarecimento, nada como Pedro Demo para clarear as idéias. “Se um aluno transferido Manifestar aptidão superior à série em que está formalmente matriculado, poderá ser reclassificado para cima, ou para baixo dependendo , de novo, da situação de aprendizagem. É nessa perspectiva aprofundada ainda mais no início II DO Art.24, ao permitir que a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental. Diante da leitura e pesquisas feitas, venho confirmar um passo decisivo para o avanço da reflexão em torno do progresso continuada que se configurou no capítulo das Diretrizes e Bases (Brasil, 1996).
sábado, 29 de novembro de 2008
Meu Diário
ORIENTADORA

Se escrevo o que sinto, é porque assim diminuo a febre de sentir.
(Bernardo Soares)
Diante de tanta reflexão feita, vejo que o diário de ciclo serve de apoio ao fazer algumas considerações relacionadas a cada momento de estudo: da participação à reflexão. Trata também de uma atividade com objetivos de fazer melhorias diante de uma visão crítica. É através dele que quero construir a minha história no curso de pedagogia da UFBA, para que posso desenvolver uma obra e em seguida refletir diante das palavras em meu diário. Sei que durante essa jornada de estudo irei passar por uma experiência de contar o que a própria pessoa faz e de contar a si mesmo toda a minha caminhada durante o curso .
Assim, não só conheço os meus avanços, meus progressos, mas também minhas considerações acerca de alguns assuntos publicadas em meu diário.
Sou Gildete Ribeiro de Souza, nasci em Lapão BA,filha de Eurides Ribeiro de Souza e Francisco Barbosa de Souza. O maior amor de minha vida é o meu filho, Luiz Henrique de Souza, o meu porto seguro, é de onde eu tiro todas as minhas energias positivas para continuar enfrentando os desafios e os obstáculos que encontro na minha vida pessoal, profissional e de estudante.
Hoje, estou atuando como professora alfabetizadora do ensino fundamental no turno matutino na escola Municipal São Pedro. E nessa mesma unidade de ensino também atuo como professora de 2º ciclo ou melhor, professora da turma do 4º Ano, também ensino fundamental no turno vespertino.
Ao redigir o meu diário, vejo-me como uma pessoa importante, autora, e que conseqüentemente alguém edita livros, por esse mundo afora. Acredito bastante nas palavras sábias de Paulo Freire quando ele diz:
Com a Cara na Praça


Na esfera da prática do registro, ainda que nos sintamos
desamparadas por não dominarmos sua forma genérica, nos apercebemos de nuances
do lugar social de professora, como a fala professoral, por exemplo, das quais
não damos conta enquanto o desempenhamos, porque já parecem ser parte de nós
mesma (...) (FONTANA,2003.P.169).
Bem, é buscando todas essas palavras reflexivas que início o meu diário de ciclo. E para começo de conversa, registro aqui acontecimentos e fatos marcantes que me levou a fazer registros importantíssimos, como: atividades durante as aulas do curso de pedagogia no espaço UFBA, que por sua vez, está ajudando-me a desenvolver bastante a minha prática em sala de aula.
Um dos motivos para esse relato sobre a contribuição partindo da formação para a prática veio do professor Ney Wendell, que chegou com uma aula diferente no dia 27/09/08 em pleno Sábado. Nesse dia percebi, o quanto a atividade estava sendo útil para minha vida profissional. No momento em que ele pediu que fôssemos em grupos à rua mostrando um ato cênico, como está a situação no Brasil ou melhor em Irecê. Aqui estão alguns: Fome, violência, prostituição, exploração infantil, pedofilia entre outros. As pessoas olhavam espantadas, pois estávamos em silêncio. Algumas não entendiam direito o porquê daquele protesto. Quando chegamos no centro da cidade foi maravilhoso, naquele dia quente ,ensolarado,mesmo assim muito satisfeita pelo trabalho do Professor Ney que para completar fez um pouco mais; Pediu que ajoelhássemos naquele asfalto quente para cantarmos o Hino Nacional.
Na rua as pessoas nos olhavam e aplaudiam aquele manifesto. Bom, aprendi uma dinâmica inesquecível com o professor Ney e refletindo sobre todos os momentos vividos naquela aula farei uso da minha ousadia e criatividade e tentarei a todo o momento demonstrar aos meus alunos todos esses requisitos, a importância dos trabalhos realizados em grupo, e dar a eles oportunidades de mostrar sua compreensão diante de um ato cênico.
É dessa forma que acredito que professores conscientes do seu papel devem se manifestar em uma sala de aula, e por acreditar nisso é que irei planejar uma aula, desenvolvendo aspectos de manifesto,pois essa atividade despertou em mima vontade de realizar um trabalho igual a esse, é claro que, o tema será diferente. Pensei em realizar sobre a água, pois estamos passando por momento de racionamento de água, e também por saber que cerca de um quarto dos países do mundo enfrentam hoje problemas de abastecimento de água. Mesmo no Brasil, que tem uma das maiores reserva de água doce do planeta, a escassez desse recurso é sentida em vários lugares. Rios subterrâneos contra a crise da água : Uma das soluções propostas é levar as águas de reservatórios naturais subterrâneos para as áreas necessitadas. Mas, ainda assim, é polêmico afirmar que a água de boa qualidade nunca vá acabar: Mau uso e contaminação dos reservatórios são ameaças que devem ser consideradas. Com toda essa justificativa levarei o aluno a realizar uma atividade de produção livre com bastante produtividade, clareza, fazendo assim, com que cada um transmite sua mensagem, pensamentos e criatividade com bastante objetividade.

Fiquei parada só observando e registrando aquele maravilhoso momento. Em seguida pedi novamente;_Danilo escreve uma letrinha qualquer! E ele ficou me olhando sem entender o que sua professora estava falando. Nesse momento, o mesmo aluno tornou intervir ou interferir, e pegou na mãozinha do coleguinha e foi ensinando a fazer uma bolinha e dizendo;
_ Essa é a letrinha mais fácil pra você aprender, agora faça sozinho: E com muita dificuldade ele fez umas garatujas e ficou muito contente pela suas primeiras escribas. Segundo o pensamento de;
Lowenfeld e Brittain,uma criança de dois anos, por suas condições,Observando esse pensamento, vejo o quanto à família dessa criança vive em um mundo totalmente diferente de outras crianças, pois analisando a idade do mesmo é que percebo a distância e ao mesmo tempo uma dificuldade fora de aprendizagem.
não pode copiar um circulo, embora algumas crianças dessa idade sejam capazes de
copiar uma linha. Com efeito, as garatujas não são tentativas de retratar o meio
visual infantil. Em grande parte, os próprios rabiscos baseiam-se no
desenvolvimento físico e psicológico da criança, não em algumas tentativas de
representação.
... Ai, palavras, ai palavras,
Que estranha potência,a vossa!
Todo o sentido da vida
Principia à vossa porta;
O mel do amor
Cristaliza
Seu perfume em vossa rosa;
Sois o sonho e sois a audácia,
Calúnia, fúria, derrota...
...
Cecília Meireles

Outra atividade legal que apliquei e fiquei muito feliz com o desenvolvimento dos alunos, foi à brincadeira das palavras. Não foi uma oficina como a da professora Lícia, pois ela tinha uma grande bagagem que nos levou a produzir com mais facilidade, foi uma aula produtiva e proveitosa pra todos. Peguei exemplos dos poemas realizados por colegas e montei um caderno de poemas com os nomes diferenciados, durante essa atividade, os alunos se deliciavam na leitura dos poemas e assim facilitando a suas próprias produções com o seu nome. Registro das produções em sala de aula.
Ser professor é buscar dentro de cada um de nós forças para
prosseguir, mesmo com toda pressão, toda tensão, toda falta de tempo... Esse é
nosso exercício diário!
FONTE: Jornal Acontecendo, nº. 22 setembros de 2001
Quando trago essa reflexão é mostrando um pouco do que aprendi durante esse ciclo, e durante esse percurso de aprendizagem, levarei comigo a experiência, aprendizagens e muito conhecimento adquirido que já está nesse momento sendo compartilhado com um grupo de alunos de 1º e 4º Ano do ensino fundamental, pois é lá que é o meu grande laboratório de aprendizagem e conhecimento.
Um trabalho maravilhoso que realizei com a atividade 2126 Viagem de estudo, conhecendo minha cidade com o professor Helmult veio confirmar todas as minhas palavras ditas anteriormente, pois ele vem desenvolvendo um trabalho riquíssimo com esse grupo de cursista que assim optou por realizar suas aulas com bastante interesse e responsabilidade. Durante esse período de curso o professor mostrou como elaborar um projeto em grupo, esclarecendo suas problemáticas para uma sala de aula. Na qual o tema sugerido pelo grupo foi; Identificação das espécies Vegetais, já que o projeto se tratava da Caatinga em especial. Ao elaborar o projeto foi discutida uma etapa de como se trabalhar a atividade, onde foi sugerido um quadro cronológico; para a melhor execução das ações propostas.
Bem, com todo esse roteiro percebo que ao desenvolver um projeto ou um plano de aula tudo parece ter um caminho a seguir sem tropeços. Dessa forma elaborei o meu projeto Conhecendo a caatinga, onde todos os alunos irão seguir passo a passo todo o roteiro do projeto. A proposta de Helmutt foi importante no desenrolar das minhas atividades, no que diz respeito à geografia, pois aproveitei o seu roteiro de projeto para aplicar nos meus planos semanais e percebi o quando melhorou a minha maneira de aplicar as atividades em sala de aula. Percebi o quanto as crianças se envolviam e estavam demonstrando o seu desenvolvimento e acompanhamento para com as tarefas ali distribuídas.
Viajando ao Mundo da Menina que Roubava Livros
resistência é realizando projetos maravilhosos na escola e
explicando a esses colegas como se faz para as coisas acontecerem (SIGNORELLI,
Vinicius. Nova Escola-edição 146 - out/2001)
Ao realizar a leitura desse livro percebi o quanto é importantíssimo para o aluno a socialização coletiva das leituras realizadas, pois a cada encontro discutido, vi o envolvimento dos cursistas ao demonstrar ao público como é gosto ler por prazer e não por obrigação; pois essa é proposta do GELIT; ler por prazer. E ao escrever tudo isso veio em minha mente o pensamento do grande Augusto Jorge Cury (1958) confirma todas as minhas conclusões diante da pratica de leitura.
A maior aventura de um ser humano é viajar,E a maior viagem que
alguém pode empreenderÉ para dentro de si mesmo.E o modo mais emocionante de
realizá-la é ler um livro,Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os
livros,Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhasE descobrir o
que as palavras não disseram...
Augusto Jorge
Cury



Durante as realizações das atividades procurei conversar com colegas onde esclarecemos idéias, sobre o que devemos ter em mente, relacionando o curso a nossa prática: Bem, foi citado que o professor exerce um papel insubstituível no processo da transformação social. A identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas ou participar de cursos, constitui fundamentalmente a atuação profissional na prática social. A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnicas, como apenas executoras de decisões alheias, mas cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Pro exemplo; o professor do século XXl deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teórico e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores a transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade na sua atividade docente. Cabe então a nós professores a tarefa de apontar caminhos institucionais coletivamente para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com a competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política. Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar de se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia.
E para concluir meu Diário de ciclo trago uma mensagem de Paulo Coelho para melhor compreensão das palavras aqui depositadas por mim.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao
final.Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos
a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos,
fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos.O que
importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.Foi despedido
do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em
outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você
pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para
si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram
certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente
transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus
pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã...Todos
estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos
sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no
presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que
acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente
meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com
os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e
não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam e o melhor que fazemos é
deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais
doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para
orfanatos, vender ou doar os livros que tem.Tudo neste mundo visível é uma
manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o
desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras
tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando
nesta vida com cartas marcadas. Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que
descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão
emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com
determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais. Não há nada
mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego
que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome
do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o
antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve
uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa... Nada é
insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo
ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do
orgulho, por incapacidade, ou por soberba.Mas porque simplesmente aquilo já não
se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a
poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Paulo
Coelho (24 de agosto de 1947 - )
DOMÍNGUEZ, G. Los valores en La educaión infantil. Madri: La Muralla, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. P 36-37
CURY, Augusto,
(FONTANA,2003.P.169).
(SIGNORELLI, Vinicius. Nova Escola-edição 146 - out/2001)
LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. — O desenvolvimento da
Capacidade criadora. São Paulo, Mestre Jou, 1977.
COELHO, Paulo -pensamentos (24 de agosto de 1947 -), escritor brasileiro.
( Dr. Augusto Cury - a casinha)
domingo, 26 de outubro de 2008
Brincando com as palavras
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Linha do Tempo-Ricardo Noblate-Perfil-Gil Souza
Faculdade de Educação
Programa de Formaçao Continuada do Município de Irecê
Curso de Pedagogia-Ensino Fundamental/Séries Iniciais
Professora - Roseli de Sá e Ana Paula Moreira
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O embate entre defensores da escola pública e privatistas na educação brasileira.
O debate entre o público e o privado na educação brasileira não é recente e as pesquisas explicitam pontos de convergência e divergência entre os quais se inserem as questões destas categorias e seus reflexos em cada modalidade o nível educacional, destacando análises que tratam da natureza e do caráter da educação. Ao situar o embate entre o público e o privado é necessário ressaltar que seus desdobramentos efetivos vinculam-se às determinações estruturais e conjunturais de uma dada realidade sócio-político-cultural.
Compreender o contexto histórico da educação pública em nosso país, em oposição à educação privativa, se deu historicamente, o embate com as forças privativas presentes em toda a história educacional brasileira, como isso ocorreu: Bom, ora se apresentando com maior ou menor expressão, ora adquirindo características diferenciadas. Neste sentido, os debates sobre a educação brasileira têm sido permeados pelos confrontos entre os defensores do ensino público e os defensores do ensino privado, cujas demarcações teórico-conceituais sofrem alterações substantivas ao longo da história, apesar de resultarem da precária delimitação entre as esferas pública e privada da sociedade. Essa indefinição fronteiriça acarreta, particularmente, a ambigüidade do Estado enquanto expressão de poder público. Esse confronto, ou essas ideologias em conflito, vão assumido, portanto, contornos/configurações diferenciados ao longo do processo histórico tendo em vista as questões conjunturais em que se efetivam, seus protagonistas e a caracterização do regime político
Conhecer a gênese da educação brasileira (Igreja, família-educação machista) ocorreu com a vinda dos Jesuítas, que iniciaram a instauração, no ideário educacional, dos principios da doutrina religiosa católica. Na Pedagógia Escolanovista o ideário da Escola nova veio para controlar o que era considerado "tradicional". Os seus defensores lutavam por diferenciar das práticas Pedagógicas anteriores.
Na década 20 princípios liberais (escolanovistas) 1932. Houve o manifesto dos pioneiros da educação nova. Proponha novas bases pedagógicas e a reformulação da política educacional.
Na constituição de 1934, ficou sendo obrigatoriamente dever do estado, o que diz respeito ao controle e à promoção da escola pública. Nesse mesmo ano a Carta Magna instituiu o ensino primário obrigatório e gratuito, criou também o concurso público para o magistério, conferiu ao Estado o poder fiscalizador e regulador de instituições de ensino público e particular e fixou percentuais mínimos para a educação. Para concluir essa síntese venho afirmar que os embates entre defensores da escola pública
e privatistas permanecem até hoje na educação brasileira. Como não ver suas marcas, por exemplo, na legislação que estabelece o Programa Universidade para Todos (PROUNI)? Se os contornos dessas lutas foram sendo redesenhados, ainda remetem à questão: qual deve ser o papel do Estado na disseminação da educação? Esta pergunta é particularmente contundente para um país em que aproximadamente um terço da população vive abaixo da linha de pobreza, exibe uma taxa média de escolaridade em torno de 6,4 anos de estudo e apresenta um índice de analfabetismo da ordem de 11,6% para os indivíduos acima de 15 anos (IBGE, 2003).
Em 1948 enquanto tramitia a LDB a maoiria das escolas particulares estavam nas mãos da igreja católica e esta alegava que as famílias tinham o direito de escolher o melhor para seus filhos. Em 1959 com o manifesto dos educadores foi iniciada a campanha em defesa da escola pública.A influência católica permaneceu por meio da imposiçãoda educação religiosa na escola pública .
Em 1948 enquanto tramitia a LDB a maoiria das escolas particulares estavam nas mãos da igreja católica e esta alegava que as famílias tinham o direito de escolher o melhor para seus filhos. Em 1959 com o manifesto dos educadores foi iniciada a campanha em defesa da escola pública.
- LIBANEO José Carlos
- OLIVEIRA de João Ferreira
- TOSCHI Mirza Seabra
- REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 126 -Diana Gonçalves Vidal
- PINHEIRO, M.F. O Público e o Privado na Educação: um conflito fora de moda. In. FÁVERO, O (org). A educação nas Constituintes Brasileiras.
domingo, 19 de outubro de 2008
A nova LDB ( Coleção Magistério Formação e Trabalho Pedagógico
Ao ter conhecimento dessa nova lei e principalmente do Art.34 é que surgem comentários entre profissionais da educação, quando se trata da jornada escolar de pelo menos quatro horas efetivo em sala de aula, sendo que nesse sentido aumenta o período de permanência do alunado na escola. Confirma o Art.34 que o ensino fundamental será ministrado em tempo integral, esses serão os critérios dos sistemas de ensino. Quanto a esse artigo tudo bem, pois o lugar de crianças é na escola, más será que elas irão aceitar, diante de fatos ocorridos nas escolas vejo que será uma luta conseguir que esse Art venha se cumprir. Pois como afirma o próprio texto de Pedro Demo; “é preciso ser flexível para não atrapalhar a vontade de aprender”.
A educação como diz o texto é algo muito importante para uma nação, principalmente para os países mais avançados. Sempre que estou debatendo com colegas da área de educação venho relatar sobre decisões que obviamente só sob as vistas dos interessados diretamente, ou seja, é o município.
Ao ler o texto percebi demonstrações em que há uma colaboração com os estados, o distrito federal e os municípios no estabelecimento das competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. Também que o texto é mais incisivo na política de educação superior, ao definir que cabe a união autorizar,reconhecer, credenciar, supervisionar, respectivamente os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos de seu sistema de ensino. Ao ler o Art.14 percebi que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as peculiaridades.
Na Unidade de ensino em que trabalho, sempre debatemos muito sobre essa questão, que os profissionais da educação deveriam participar da elaboração do “projeto pedagógico da escola” com participação de comunidades escolares e locais, não esquecendo da importância dos conselhos escolares. Acredito que a construção do projeto pedagógico da escola tem uma boa influência na aprendizagem dos alunos.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Reflexão!
Uma comunidade virtual é a extensão da vida como ela é, em todas as suas dimensões e sob todas as suas modalidades, mas que privilegia uma nova noção de espaço, em que físico e virtual se influenciam mutuamente. As comunidades virtuais lançam as bases para a emergência de novas formas de socialização, novos estilos de vida e novas formas de organização social. Por isso acredito que este meio de comunicação que gera modalidades de interação com o conhecimento e com os outros, através da alteração das noções de espaço, tempo e realidade vem também dar um novo espaço ao imaginário, permitindo que cada um tenha a possibilidade de adotar a personalidade ou personalidades que na realidade não lhe seria possível. Bom, diante dessa reflexão é que acredito na participação de alunos questionadores , cheios de novas idéias promovendo novos ambientes de educação que os leva a desenvolver novos conhecimentos e aprendizagens baseada e profundamente influenciada pela natureza virtual.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Cuidado!!!
Tudo que faço tem um significado mais profundo pelo cuidado.
Quando caminho com atenção e com cuidado abre-se para mim o mistério do caminhar.
Sinto então o caminhar como a gloria de minha vida.